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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vergonha na política nacional

Veja este vídeo do CQC. Prova que o dia a dia da política deve estar cheia de fatos como este, infelizmente...


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

September 11, 2001 - o dia que ninguém esquece

11 de setembro de 2011. Quem não lembra deste dia? Quem não lembra o que estava fazendo no momento em que soube que havia um atentado terrorista acontecendo nos EUA?

Eu lembro muito bem. Estava na faculdade, não sei exatamente se numa aula de História Econômica ou de Direito Econômico Internacional quando um colega de sala entrou esbaforido na sala falando que um avião tinha sido jogado contra o WTC e que poderia se tratar de um atentado terrorista. Do intervalo da aula em diante todo mundo ficou colado numa televisão da cantina, chocado com o que estava acontecendo. E, claro, como alunos de Relações Internacionais, já começou uma discussão sobre política, o poder dos Estados Unidos etc. Muitos, inclusive eu, estavam preocupados com parentes e amigos que estavam na cidade. Logo depois do almoço lembro de ter ido pra casa e não ter saído da frente da tv.

10 anos depois, e já sabemos de todas as consequências. Se o mundo está melhor, não ouso dizer. Sei que desejo profundamente que melhore, que haja menos guerra e menos intolerância. E que não precisemos mais ver atentados, bombas atômicas ou coisas do gênero.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tati candidata

Uma notícia bizarra é a candidatura da Tati Quebra-Barraco para deputada federal, pelo Partido Trabalhista Cristão. A cachorra-gatinha do funk vai mergulhar no mundo da política e não duvido que se eleja. Quero só ver ela dando bafão em Brasília. 

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Dilma presidente?

Os recentes escândalos da CPI dos cartões e do vazamento do relatório de gastos de servidores no governo de FHC colocaram mais uma vez Dilma Roussef, ministra da Casa Civil, nos holofotes. Tentaram vasculhar seu cartão, e nada acharam. Em seguida, de todas as formas tentou-se vincular seu nome ao dito relatório, porém já encontraram os culpados. E por que isso? Porque a Dilma é um dos fortes nomes para as próximas eleições à presidência, em 2010.

Ao ser interrogada semanas atrás, a ministra foi bombardeada pela oposição, e a cada pergunta respondia com convicção tamanha que derrubava qualquer questionamento. E ao utilizarem o argumento de que, quem já teria mentido – mesmo que fosse em épocas de ditaduras e torturas – poderia mentir agora também, Dilma respondeu em grande altura à pergunta apelativa, e a oposição caiu.

Dilma tem ficado cada vez mais forte, assim como sua imagem. Para o PT, um grande trunfo – a primeira candidata com grandes chances de ser presidenciável, já que os outros grandes do partido queimaram suas imagens com escândalos múltiplos. Para a oposição, um grande desafio: eles não vão sossegar enquanto ela estiver por cima. Virgílio e Cia. não darão folga a ela, fiscalizarão seus passos e atos, catando pêlo em ovo para derrubá-la. Se vão conseguir, saberemos daqui a dois anos.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Império americano: crise?

O mundo assistiu e temeu essa semana o abalo da economia norte-americana. Há pouco tempo, já havíamos sentido o reflexo da crise imobiliária de lá. São as conseqüências da globalização e também da (ainda) potência que o país representa na economia e nas relações internacionais. Ainda porque desde a década de 70 diz-se que o império americano está em queda, mesmo que lentamente.

A verdade é que o país ainda exerce grande influência sobre o cenário internacional e talvez continue por um bom tempo. O governo Bush sentiu a “ameaça” do enfraquecimento do país perante outras forças políticas e econômicas e fez o que fez, demonstrações desnecessárias de poder no Afeganistão e no Iraque, onde insistiu-se manter tropas, mesmo depois de tantas baixas, problemas internos e desmoralização frente ao resto do mundo. A aprovação de George caiu dentro do país e fora dele, aumentou sua má popularidade.

As crises recentes contribuem ainda mais para o enfraquecimento do governo atual, que tem a dura missão das eleições logo em frente. Isso porque as chances de o Partido Republicano cair fora são grandes, e aí resta ainda saber quem será o candidato (a) escolhido pelos democratas. Independente de qual, acredito que o partido lutará para enfrentar imediatamente as crises econômicas internas, tirando as incursões externas em segundo plano. Ou seja, apostar no que o governo Bush pecou. O problema é saber que 1) há muitos interesses econômicos em jogo e 2) há muitos conservadores ainda ao lado de Bushinho.

E para nós? De imediato, nenhuma mudança muito radical. Talvez uma relação mais amistosa com o país, tanto política quanto comercia e economicamente. Porém as crises deles continuarão a nos afetar, mesmo que de forma menos intensa, pois, a duras penas, o país tem fortalecido sua economia. O “império” americano pode estar em declínio e é muito provável que está, mas ainda não caiu.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Política no Brasil: novo velho capítulo


Falar de política no Brasil é às vezes cair num vai-e-vem de pieguices e discursos batidos e repetitivos. Mas que fazer? A história insiste em se repetir e temos que ser insistentes em debatê-la. Essa semana senhor Calheiros se safou de uma. E nós assistimos a mais um capítulo de uma aula de conivência com o crime, de conveniências políticas e tudo o mais do que se possa imaginar de sujeirada que permeia o Congresso Nacional. É um querendo livrar a cara do outro para que a sua própria merda não seja jogada ao ventilador e levada aos ventos do país. É jogo político do mais sujo, usar dos meios democráticos a que dispomos para sua própria vontade, colocando política num patamar alheio à sociedade e aos seus problemas e anseios, montando um ridículo espetáculo transmitido ao vivo para as televisões do Brasil. Televisões que em breve terão tecnologia digital, mas só para os privilegiados que disporão de 400 reais para a compra de um conversor (que seria barato) ou para comprar um novo aparelho.

Não se pode somente colocar em foco os próprios políticos. A população tem sua parte de culpa também. É só pensar que temos Malufs, Collors e tantos outros pousando de bonzinhos em suas confortáveis poltronas de escritórios, apesar de tudo o que fizeram. O brasileiro é roubado, os caras são tirados do poder, e o brasileiro vai lá e os coloca novamente! Isso sim é falta de memória!

E ainda tem a discussão da CPMF. Todos dos dias vemos, de troco em troco, o nosso dinheiro ser confiscado para não sei onde. Seria para a saúde. Que pena, não sabemos para onde vai. De provisória, essa comissão só tem o nome. Está envelhecendo assim como muitos políticos herdados do período militar. E pra piorar, temos uma oposição repugnante de Artur Virgílios fazendo escândalo contra o tributo. Aí eu tenho que lembra-los: não foram eles mesmos que criaram isso? O Brasil cresce à custa da tributação, pois é daí que vem a maior parte do nosso PIB.

E assim o país continua. Na política, já tivemos imperadores, presidentes, coronelismos, regionalismos, cabresto, golpes, governos militares, impeachment, dirigentes rodeados por urubus e ladrões. E o brasileiro parece querer continuar alheio e alienado a tudo isso. Será que chove hoje?