Eu me surpreendi. Dizem que expectativas geram frustrações, e eu não poderia sair frustrado dessa noite porque grandes expectativas não havia. Daí, a surpresa. Um lindo espetáculo de música, teatro, poesia e circo.
O Teatro Mágico promove um ritual de culto à arte livre, um discurso que pode parecer piegas num primeiro momento, mas depois que se percebem as suas intenções, soa bastante interessante na maneira em que é executado.
O público conhece o seu papel e faz seu espetáculo à parte, cantando as letras com fervor ou respondendo aos apelos e instruções do vocalista e líder da trupe, Fernando Anitelli. É um público parecido com o do Los Hermanos (banda que foi referência durante a apresentação), que sabe os diálogos decorados, canta com paixão e respeita os momentos inéditos que um dia estarão na ponta da língua.
Teve trapézio, malabarismos, dança, palhacices e brincadeiras, música sobre amor, música sobre política, discurso engajado, momentos de descontração, momentos intimistas. Os atrasos e o fraco show de abertura poderiam ter estragado o momento, mas não conseguiram. O envolvimento visual e musical causado pela apresentação fizeram esquecer qualquer ranço de cansaço ou desânimo.
E no fim, todos brincaram de ser feliz, com nariz pintado ou não.
Quando e onde foi: 15/12 – Curitiba Master Hall
Para ouvir: O Teatro Mágico. À venda nos shows. Ou baixar pela internet (circulação de música defendida pelo grupo).
Para ver: O anjo mais velho - http://www.youtube.com/watch?v=QKS39k6yaZY&feature=related
O Teatro Mágico promove um ritual de culto à arte livre, um discurso que pode parecer piegas num primeiro momento, mas depois que se percebem as suas intenções, soa bastante interessante na maneira em que é executado.
O público conhece o seu papel e faz seu espetáculo à parte, cantando as letras com fervor ou respondendo aos apelos e instruções do vocalista e líder da trupe, Fernando Anitelli. É um público parecido com o do Los Hermanos (banda que foi referência durante a apresentação), que sabe os diálogos decorados, canta com paixão e respeita os momentos inéditos que um dia estarão na ponta da língua.
Teve trapézio, malabarismos, dança, palhacices e brincadeiras, música sobre amor, música sobre política, discurso engajado, momentos de descontração, momentos intimistas. Os atrasos e o fraco show de abertura poderiam ter estragado o momento, mas não conseguiram. O envolvimento visual e musical causado pela apresentação fizeram esquecer qualquer ranço de cansaço ou desânimo.
E no fim, todos brincaram de ser feliz, com nariz pintado ou não.
Quando e onde foi: 15/12 – Curitiba Master Hall
Para ouvir: O Teatro Mágico. À venda nos shows. Ou baixar pela internet (circulação de música defendida pelo grupo).
Para ver: O anjo mais velho - http://www.youtube.com/watch?v=QKS39k6yaZY&feature=related
7 comentários:
Bom, concordo com o que você escreveu sobre O Teatro Mágico. Só acho que você esqueceu de mencionar a limitação musical deles. Quero dizer, eles discursam demais e tocam de menos. As melodias são simples e a execução despreocupada. A parte teatral/circense então, nem se fala. Em uma palavra: fraca. Já as performances no trapézio e no "tecido" foram bastante interessantes, especialmente esta última (a mocinha sabia o que fazia e fazia com um sorriso provocativo, o que dá pontos a mais para ela). Em suma: um "show" para se ver (pelos motivos que você elencou), mas não entendo como é que foi eleito o "show do ano".
Ah, esqueci de mencionar também que, para quem luta tanto pela música independente, eles sabem cobrar muito bem pela entrada do concerto. R$ 30,00 no primeiro lote e R$ 40,00 no segundo. Aí vendem um CD-R por R$ 5,00 com todas as músicas da apresentação e outras mais e acham que estão compensando a facada que dão logo na entrada.
É o que falei. Não tinha grandes expectativas, não tive frustrações.Não se pode esperar de uma trupe uma apresentação circense estilo Soleil, ou ir pensando na música. Trata-se de um espetáculo em que o que prevalece é a multiplicidade de meios a que se tenta atingir o público. Sonoramente, achei bem interessante. Não é nada brilhante, mas não posso dizer que é ruim. Quanto ao preço, só assim para os curitibanos verem o show completo. E penso que o aluguel do local não deve ser tão em conta, nem os custos das viagens deles. Não me arrependo de ter dado 30 reais a eles. Por fim, show nacional do ano realmente é exagero. Prefiro o Wandula. Sobre os outros, não tenho como comentar, pois não me recordo de ter assistido a outros nacionais este ano.
Bom, os shows que eu assisti do Teatro Mágico foram de graça, mas não estava a trupe inteira, tinha uma coisinhas ou outra de circo mas nada muito bem montado, mas eu adorei os shows q eu fui, SIM! Até pq, na hora do show eu não sou muito exigente e curto o momento, e como eu curto o momento lá na hora, depois eu não consigo criticar muito... sei lá! haha!
Haha nossa o André não economiza nas criticas não =P
Enfim... curti o show, me diverti muito mais do que eu esperava me divertir haha. Tô até ouvindo bastante o CD-R de R$5.
So fiquei de cara com a idéia de "area vip" desse Master Hall, que grande bosta.
Mas a boa companhia compensou todos os pontos negativos hehe. Sai com o pé doendo de tanto pular que nem um bobo =P
Oi, querido.
Poxa, que bacana!!!
Uma vez, assisti o espetáculo do "Grande Circo Místico", em Curitiba..fiquei hipnotizada...é uma arte emocionante...(e, qual arte não o é???...)
Neste final de semana estive em SP...fui participar de um concurso...e, me senti extamente com na música da Zélia...
E, estou muuuuuuuuiito na esperança de passar neste concurso...vamos aguardar...
Bjos!!!
É muito magico mesmo, não ?
Como sou de SP, eles sempre estão aqui.
E todos saem com a alma leve daquele belo espetáculo.
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