sexta-feira, 15 de junho de 2012

Muitos novos bons discos para ouvir!

Uma penca de novos bons discos acabou de sair do forno. Vários músicos que gosto muito lançaram novos trabalhos na mesma época, para nooooossa alegria.

·         A primeira é a Norah Jones, com seu Little Broken Hearts. O título já diz tudo: canções mais amargas, de fim de relacionamentos. Já faz tempo que ela tem deixado aquele lado boa moça de quando estourou, e agora dá um passo adiante, mergulhando em sonoridades mais calcadas no rock, em parte impulsionadas pela produção de Danger Mouse. O disco começa com a melancólica Good Morning (uma das melhores), passa pela ácida 4 Broken hearts (“I tried to erase you but didn’t get far away from you, because you still can break my heart”) e pela ótima Happy Pills, a primeira música de trabalho e a mais “pop” – todas essas parecem um exercício de exorcismo de seu namoro mal sucedido. A sonoridade da produção casadas com as letras deixaram o disco interessante e nada clichê. ****


·          Da mesma geração que Norah, John Mayer está de volta também no seu Born and Raised. Se Norah tenta buscar outras sonoridades, Mayer se mantém bastante estável e fiel ao seu estilo durante toda a carreira. Seu novo trabalho não é diferente, e isto não é necessariamente um problema: ele está melhor do que nunca. Folk, rock, blues e country são algumas de suas influências e estão evidentes em músicas como Queen of California. Shadow days, a música principal de divulgação, é uma das minhas favoritas desse ano e fala de superação, de momentos ruins que passaram. Bem conveniente. Já a canção que intitula o disco fala de mudanças e renovação, em uma balada folk bastante grudenta. Ótimo pra quem é fã do músico, que foi agraciado com um disco tão bom. ****


·         Quem está de volta às suas origens musicais é o grupo inglês Keane (para a nossa alegria, felicidade e realização, haha). Strangeland é bom do começo ao fim e tem aquelas baladas existenciais que tanto adoramos deles. Depois de experimentar outras sonoridades, eles voltaram a fazer o que sabem de melhor. Ouça Silent by the night, Disconnected (uma daquelas baladas perfeitas e emocionantes – que lembra um pouquinho The Killers – sobre relacionamentos abalados e falta de sintonia) e Sovereign Line Café e diga se estou mentindo. Um vício esse disco. ****


·         Depois de mil outros projetos e do fim do White Stripes, Jack White finalmente lança seu trabalho solo, repleto de blues, country, folk e rock (uma pegada sempre mais rocker, claro) e reafirma ser um dos músicos mais relevantes de sua geração. O cara é bom compondo e faz melodias como ninguém. Love interruption é uma grande música sobre as consequências ruins (ou melhor dizendo, as coisas que pode causar) do amor. I guess I should go to sleep é uma das minhas favoritas, com uma divertida letra que dá a impressão daqueles dias que a única coisa a se fazer é dormir, porque o resto nada dá certo, ou simplesmente porque se está esgotado. ****


·         Finalmente, a fofinha e engraçadinha e amadinha do mundo indie Regina Spektor lança What we saw from the cheap seats , também fiel ao seu estilo. Oh Marcello é uma balada engraçadinha em que ela faz uma fantástica citação de Don’t let me be misunderstood; Don’t leave me (Ne me quitte pas) mostra seu lado mais pop em uma música que poderia perfeitamente ter sido composta por Mika; e Firewood é balada de suas melhores. É como diz uma crítica que li esses dias – este disco é mais bem sucedido do que não agrada (muito mais) e é bem mais interessante que seu álbum anterior. ****

Viu? Um montão de discos e cantores bons. Veja alguns clipes e vídeos das músicas novas. Garanto que são todos muito bons!

 Regina Spektor - Don't leave (Ne me quitte pas)


Norah Jones - Happy Pills


John Mayer - Shadow Days


Jack White - Sixteen Saltines


Jack White - Love interruption



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