quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pequenas grandes maldades


Existem pessoas que se alimentam de pequenas maldades feitas aos outros, seja por inveja, frustração ou por prazer. São atos que muitas vezes não podemos apontar e identificar diretamente, porque estas pessoas, no auge da sua capacidade manipuladora, os fazem de maneira sutil e disfarçada.

Eu tenho pena de quem faz isso, e infelizmente há muitos por aí. Muitos mesmo! Estão entre nós como pequenos animais que se camuflam no meio em que vivem. Podem ser muito simpáticos ou parecerem ótimas companhias, porque além de tudo elas possuem um outro dom, o de representar, como se num filme estivessem. E aí vão disseminando o seu veneno aos poucos, minando discórdia ou plantando pequenas sementes de ruindade que se transformam em grandes problemas às suas vítimas.

As "áreas" escolhidas são diversas: atrapalhar no trabalho ou carreira, interferir ou acabar com um relacionamento, criar discórdia nas amizades, semear desconfiança entre as pessoas, arruinar a imagem de outrem. E tudo isso por quê? Porque são infelizes - por dentro da sua casca de felicidade, de ter mil amigos, de ser uma pessoa legal, há alguém encolhido na sua insignificância, porque sim, a sua falta de caráter a reduz a um ser insignificante para quem abre os olhos e finalmente enxerga a baixeza desses seres.

Pobres deles! Aos bons, a companhia dos bons; aos maus, que fiquem sozinhos ou que se agrupem numa verdadeira caça de uns aos outros - sendo lobos uns dos outros, mas para somente eles e nada mais que eles. E que tudo o que eles façam realmente volte em triplo, quádruplo, quíntuplo: que o gosto do seu veneno seja o suco do seu café da manhã.

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