Batel
Existem duas versões para a origem do nome do bairro: a primeira, atendendo à tradição popular, está ligada ao fato de residir, no local, uma família conhecida por Batel. A outra, remonta aos tempos das tradicionais cheganças (festas religiosas), onde, na ocasião, teria naufragado um batel (pequena embarcação) vindo de São José dos Pinhais. O desenvolvimento da produção de madeira e de erva-mate, por volta de 1910, tornou a área do Batel predominantemente comercial. Ali estavam instaladas duas usinas de beneficiamento de erva-mate, fábricas de sabão, perfumaria, duas cervejarias, etc.
Bigorrilho
Bigorrilho: um nome de muitas histórias. Desde a cigana benzedeira que morava na região, como também de uma prostituta de nome Bigorrilha e muito valente. Bairro que insistem em chamar de Champagnat. O termo que mais se aproxima do nome do bairro é bigorrilha. O rio era assim chamado porque nas redondezas da Estrada de Butiatuvinha residia a proprietária de um bordel a que todos chamavam Bigorrilha. A linguagem cotidiana dos moradores teria “masculinizado” o termo, surgindo daí o nome Bigorrilho. Já Evaristo Biscaia, em seu livro “Coisas da Cidade”, defende que antigamente o bairro era conhecido “Bairro dos Italianos”, tornando-se depois Bigorrilho em virtude de morar ali uma rutena (ucraniana) de nome Bigorela.
Bom Retiro
Seu nome originou-se num Sanatório, inaugurado em 1946, no terreno que Lins de Vasconcelos doou, em 1945, à Fundação Espírita do Paraná. Com a criação do Bom Retiro, o Instituto Lins de Vasconcelos passou a ocupar o lugar do Sanatório, que foi transferido para o outro lado da Rua Nilo Peçanha, uma das principais do bairro, que já era asfaltada, apesar de pouco habitada. Em torno dessas entidades, o bairro começou a se expandir de maneira significativa, em população e desenvolvimento.
Cabral
A denominação “Cabral” surgiu no século XIX. Segundo o próprio historiador Ermelino de Leão, o nome do bairro é uma homenagem à influente família Cabral, que residia na região e, em meados do século passado, doou o terreno onde se ergueu a pequena capela consagrada ao Bom Jesus, hoje conhecida como Igreja do Cabral. Os primeiros moradores chegaram no início do século XVIII, conseguindo seus lotes de terra através de concessão da Câmara de Curitiba. Muitos desses sítios compõem hoje o Graciosa Country Club, alguns trechos da Av. João Gualberto, da Anita Garibaldi e da Munhoz da Rocha.
Centro
O nome do bairro é uma referência ao núcleo em volta do qual cresceu a cidade de Curitiba, a partir do século XVII. Em 29 de março de 1693, na pequena igreja matriz, na região da Praça Tiradentes, foi fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. Nessa região central, está o marco zero de Curitiba que, geograficamente, indica o “ponto inicial” de uma cidade, ou o ponto a partir do qual eram tomadas as distâncias para a demarcação de uma vila. O atual bairro do centro já teve outros nomes. Em um mapa de 1950, boa parte de seu território é chamada de Liberdade. Em outros mapas, a região onde hoje está o bairro, aparecia simplesmente com a inscrição “Curitiba”, como se somente ali fosse a cidade e ao seu redor existissem apenas chácaras, fazendas ou campos inabitados.
Centro Cívico
O nome atual do bairro começou a surgir durante os anos 40, quando o urbanista francês, Alfred Agache, dentro de suas propostas para o novo Plano Urbano de Curitiba, propôs a criação de um Centro Cívico. Centro Cívico, em seu sentimento literal estrito, significa Centro do Cidadão ou, com uma interpretação mais dirigida, centro onde se resolvem os assuntos relacionados ao cidadão.
O Plano Agache concebia o Centro Cívico como “uma praça de características especiais, dos edifícios destinados aos altos órgãos da administração Estadual que além da função de centro de comando, pudesse bem denominar-se como sendo a “sala de visita da cidade”, apresentando um conjunto de arquitetura especial em harmonia com o tratamento paisagístico da ampla praça central”.
A construção do Centro Cívico deve muito à visão futurista do professor, e então governador, Bento Munhoz da Rocha Neto, que pretendia destinar uma área da cidade para ser o centro administrativo do Estado e do Município. Projetado pelo arquiteto Xavier Azambuja, foi inaugurado em 1953, ano em que o Paraná comemorou seu centenário de emancipação política.
Mercês
Mercês é palavra proveniente do latim merce que, no sentido estrito, significa graça, benefício ou proteção. Já a escolha de tal palavra para qualificar o bairro está diretamente ligada à religiosidade de seus moradores. Ainda no século passado, seus habitantes já preservavam o hábito de fazer procissões em devoção à Nossa Senhora das Mercês. Atas da Câmara Municipal, na metade do século XVIII, já confirmam o termo “Quarteirão das Mercês” ou “Quarteirão da Senhora das Mercês”, para denominar uma região que, até o início do século XX, abrangia parte de outros bairros vizinhos, como a Vista Alegre e o Bigorrilho. Por volta de 1920, quando chegaram ao bairro os frades capuchinhos Frei Ricardo e Frei Timóteo, procedentes de Veneza, a devoção à Nossa Senhora das Mercês aumentou. Em 28 de junho de 1926 era iniciada a construção da Igreja das Mercês e, em 1929, era realizada a sua inauguração.
Em breve coloco a história de outros bairros!
Fonte: http://turismoinformativo.blogspot.com/2008/03/mapa-e-histria-dos-bairros-de-curitiba_16.html
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