Esta
semana li uma entrevista com a Roberta Sá muito interessante, que só
veio a confirmar minha admiração por ela como artista: percebe-se que
ela não é somente ótima na música, mas também tem uma cabeça muito boa.
Se interessar a alguém, aqui está o link.
Falando
nela, recomendo seu novo disco, Segunda Pele, em que a cantora faz uma
incursão a uma sonoridade mais pop que os trabalhos anteriores, mas não
abandonando seu pé no samba e em ritmos regionais. A canção que dá
título ao disco tem a voz deliciosa e aveludada de Roberta, em uma das
canções mais diferentes do que já havia feito anteriormente.
A
Brincadeira é modinha daquelas que a cantora mostra toda sua
graciosidade; Deixa Sangrar é um frevo carnavalesco, que poderia muito
bem ser hit do próprio carnaval; Altos e Baixos, em minha opinião, é o
ponto alto do disco, com ótima letra sobre sucesso e derrota, sobre
estar bem ou mal, no topo ou no fundo do poço e outras dicotomias
semelhantes; assim como a ótima Pavilhão de Espelhos, que já ganhou clipe (veja aí embaixo).
Com várias participações especiais (como o uruguaio Jorge
Drexler em Esquirlas), Roberta Sá mais uma vez reafirma sua posição como
grande figura na música popular dos últimos anos. Desde a sua estreia,
não tem decepcionado seu público e vem se consolidando como unanimidade
em público e crítica.
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