Manhã seguinte, disposição de volta e depois de um passeio por Picadilly e pelo Soho, fui à Russel Square dar uma volta, ver os esquilos caminhando entre as folhas caídas e as árvores secas do frio, e curtir a paisagem do Hotel Russel, com sua linda construção em frente à praça. Em seguida caminhei até o British Museum, museu que eu "parcialmente" conhecia. Parcialmente porque quando fui, em 2008, não cheguei a ver todas as salas e coleções - estava numa altura da viagem que eu havia tido uma overdose de museus.
O British é um prato cheio pra quem gosta de história antiga. Muita coisa da época dos mesopotâmios, dos egípcios e dos gregos antigos, por exemplo, podem ser conferidas num espaço fantástico que é o museu. Para gastar-se horas e horas. Terminei o dia passeando por Totterham Court Road e indo à Tk Maxx, uma loja daquelas em que você perde horas garimpando roupas de grifes bacanas por preços muito mais em conta.
Mais um dia em Londres e comecei bem atravessando a Tower Bridge e indo procurar o Design Museum. Ele fica escondidinho, à beira do Tâmisa, e nessa percebi mais uma vez como a cidade é muito bem sinalizada, porque foi facinho encontrá-lo. O ingresso de 10 pounds valeu a pena: uma exposição sobre a história do desenho na moda, com desenhos do começo do século XX até alguns bem recentes. Na parte superior do museu, outra exposição com tudo o que premiado como o mais interessante do design no mundo inteiro de 2010, envolvendo desde roupas e sapatos até tecnologias para Ipad, para a música e arquitetura. O Brasil estava representado com uma "barraca" de acampar bastante inovadora. Mas o que me chamou bastante atenção foi uma obra feita com várias placas que respondiam ao passar a mão sobre elas, dobrando-se para cima. Para entender, veja o vídeo abaixo.
No 3 de março foi hora de conhecer um dos museus que mais gostei, o Imperial War Museum. Ele mostra a história duas guerras mundiais e de todas que vieram depois. No seu acervo, vários aviões, tanques, armas etc., e ambientes muito explicativos sobre toda essa triste história. O interessante é que a maioria das coisas ali não é réplica: são originais que sobreviveram à esta difícil fase da história mundial. Uma exposição comovente sobre o Holocausto fechou a minha visita a este incrível lugar. A tarde foi de mais compras: um monte de sacolas compensaram o que eu estava me segurando nos outros dias.
A minha jornada por Londres ainda não havia terminado, mas já estava deixando saudades.
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