segunda-feira, 11 de abril de 2011

Londres: parte 4

A continuação da minha estadia em Londres veio com uma visita ao Natural History Museum e sua completa viagem ao mundo da ciência natural: é possível aprender um pouco sobre todos os tipos de seres vivos, inclusive entender melhor a nós mesmos como animais. A área mais disputada, certamente, era a dos dinossauros, com suas ossadas e curiosidades. O prédio que abriga o museu é uma linda construção, e o hall de entrada impressiona pela beleza e tem como "recepcionista" um grande esqueleto de dinossauro. Cada atração possui vários artigos de interatividade, o que diverte, principalmente, as crianças. Pena que muitos deles já apresentam sinais de defasagem, sinal da necessidade de já pensarem em melhorias e reformas. 

À tarde fui a um bairro que não conhecia, o Camdem Town, uma das melhores surpresas dessa viagem. Foi sair da estação de metrô e sentir-se em casa. Vários mercados e feiras formam um atrativo à milhares de pessoas que lotam o lugar, além de uma porção de lojinhas alternativas e de artigos bem interessantes. Um dos mercados fica dentro de um antigo estábulo de cavalos. Ao que consta, em 1854 algumas pessoas começaram a levar artigos para serem vendidos nos estábulos, e logo o local tornou-se uma feira.

 

 Uma das lojas mais conhecidas da região é a Cyberdog, especializada em artigos para raves. Imagine uma loja com música às alturas, vendedores crazy e coisas bizarras para se usar nas festas, tudo isso em vários ambientes, inclusive um sex shop. Interessante!

Do Camdem foi hora de ir a uma peregrinação por bares do Soho. O bairro é agitado o tempo inteiro, com atrações para todos os gostos. Eu me apaixonei por lá e o seu ar boêmio é super convidativo a deixar alguns pounds por lá. Essa aura que envolve o Soho é de tempos atrás. Em um livro que estou lendo no momento, chamado London Calling, dá para entender como o Soho se tornou, no pós-guerra, um centro de boemia e contracultura, com personagens marcantes e suas muitas histórias. Conhecer mais sobre ele só dá ainda mais vontade de voltar.

Até então eu não havia feito muitas compras - estava reservando um dia especial para isso. E este dia chegou. Na manhã seguinte, fui em direção à Oxford Street, a poucas quadras do hostel. A rua é templo do consumo e tem de tudo para os mais variados gostos e bolsos. Uma perdição são as grandes lojas, como a Primark, Topman e H&M, em que se pode achar coisas bacanas a um preço bem justo ou, em alguns casos, extremamente barato. É aí que se vê que no Brasil pagamos caro por qualquer coisa que tenha um design mais bacana. Lá não, para roupas, o dinheiro rende. É claro que fui também a lojas como a Selfridges, outro templo de consumo, mas para carteiras mais abastadas: não dá para esperar nada muito barato de brands como Gucci, D&G e Louis Vuitton.

O dia terminou então com um bocado de sacolas na mão, mas com um sorriso no rosto. Mal eu sabia que muitas compras e passeios ainda vinham por aí.

Um comentário:

Anônimo disse...

você teve muito mais oportunidades de visita que eu quando fui. :(
mas já tô feliz pensando que em menos de um mês entrarei em uma topmen e H&M. :)